Resumen: Durante la adolescencia, las funciones ejecutivas frías y calientes aún se están desarrollando, lo que hace importante evaluar e intervenir si hay cambios. El presente estudio tiene como objetivo identificar, a través de una revisión sistemática, qué intervenciones en funciones ejecutivas han sido estudiadas en adolescentes típicos, se incluyen funciones ejecutivas calientes y frías, y se busca identificar los efectos de estas intervenciones en dicha población. La búsqueda se realizó según el método PRISMA en la base de datos PubMed. De los 315 estudios hallados inicialmente, solo cinco artículos pasaron los criterios de exclusión y el análisis por parte de los jueces. Los estudios seleccionados revelaron un mayor efecto de las intervenciones sobre las funciones ejecutivas frías que sobre las calientes; lo que puede corroborar datos previos que sugieren que las funciones ejecutivas calientes tardan más en estimularse que las frías. Solo uno de los cinco estudios estimuló conjuntamente las funciones ejecutivas frías y calientes, lo que revela la necesidad de más investigación en el área. El pequeño número de artículos seleccionados, a pesar de limitar las conclusiones, refuerza la necesidad de realizar más investigaciones sobre la intervención en funciones ejecutivas frías y calientes en adolescentes con desarrollo típico.

Abstract: During adolescence, hot and cold executive functions are still developing, making it essential to assess and intervene if changes occur. The present study aims to identify, through a systematic review, which interventions in executive functions have been studied in typical adolescents, including hot and cold executive functions, seeking to determine the effects of these interventions in this segment. The search was conducted according to the PRISMA method in the PubMed database. Of the 315 articles initially located, five remained after applying exclusion criteria and analyzing by judges. The selected articles revealed a more significant effect of interventions on cold executive functions than hot ones, which may corroborate previous data suggesting that hot executive functions take longer to be stimulated than cold ones. Only one of the five articles jointly stimulated cold and hot executive functions, which reveals the need for more research in the area. The small number of articles selected, despite limiting the conclusions, reinforces the need to conduct more research on intervention in hot and cold executive functions in typically developing adolescents.

Resumo: Durante a adolescência, as funções executivas frias e quentes estão ainda em desenvolvimento, o que torna importante avaliar e intervir caso haja alterações. O presente estudo tem como objetivo identificar, por meio de uma revisão sistemática, quais as intervenções em funções executivas vêm sendo estudadas em adolescentes típicos, incluindo funções executivas quentes e frias, buscando identificar os efeitos dessas intervenções nessa população. A busca foi conduzida de acordo com o método PRISMA na base PubMed. Dos 315 estudos inicialmente localizados, cinco artigos restaram após aplicação de critérios de exclusão e análise de juízes. Os estudos selecionados revelaram maior efeito das intervenções sobre funções executivas frias do que sobre as quentes, o que pode corroborar dados anteriores que sugerem que as funções executivas quentes demandam mais tempo para serem estimuladas do que as frias. Apenas um dos cinco estudos estimulou conjuntamente funções executivas frias e quentes, o que revela necessidade de mais pesquisas na área. O pequeno número de artigos selecionados, apesar de limitar as conclusões, reforça a necessidade de condução de mais pesquisas sobre intervenção em funções executivas quentes e frias em adolescentes com desenvolvimento típico.

Os autores antigos e atuais não deram a devida consideração aos basófilos do líquido céfalorraqueano (LCR) apenas havendo referências isoladas e imprecisas na literatura. Alguns pesquizadores referem-se a estas células simplesmente como basófilos; outros afirmam que só há basófilo de tecido (mastócito) no LCR. O propósito do presente trabalho foi o de relatar os resultados dos estudos sobre os basófilos do LCR. O material é constituído pelas observações de 300 pacientes neurológicos com moléstias ou condições mórbidas diversas em cujo LCR foi assinalada a presença destas células basófilas. Os resultados destes estudos permitiram a seguintes conclusões: 1) os basófilos do LCR são morfologicamente identificáveis com os basófilos sangüíneos; 2) a falta de correlação percentual entre as células do LCR e sangue sugere que estes basófilos têm a sua origem nas leptomeninges e, neste sentido, são basófilos de tecido; 3) deve ser considerada a hipótese da presença simultânea de basófilo e de mastócito no LCR; 4) os basófilos foram encontrados no LCR de numerosos pacientes com processos inflamatórios agudos do sistema nervoso central, particularmente nas meningites linfocitárias, meningo-encefalites e meningo-mielites, em percentagem que variou de 0.1 a 18%; 5) em muitos casos em que existe um quadro agudo de alterações do LCR conseqüentes à reação a corpo extranho, tais como casos de parasitoses do sistema nervoso central, de hemorragia e de Insuflação de ar no espaço sub-aracnóide, os basófilos foram observados em percentagem que variou de 0.1 a 11%; 6) em muitos destes pacientes, nos quais é provável haver uma reação imuno-alérgica, os eosinófilos e as células plasmocitárias estavam presentes em associação com os basófilos; 7) a presença dos basófilos no LCR é de duração efêmera durante o curso da moléstia ou condição mórbida; 8) habitualmente os basófilos aparecem em casos com pleocitose, mas não é excepcional o achado destas células com contagem global normal; 9) ainda nada se sabe sobre a significação dos basófilos no LCR em relação com as moléstias do sistema nervoso central, assunto que constitui campo aberto para pesquisa clínica e investigação experimental; 10) seria tentador sugerir que a presença dos basófilos no LCR faça parte das alterações citológicas indicadoras de reação imuno-alérgica em sua fase aguda.

The references to the basophil type of granulocyte of the abnormal cerebrospinal fluid are strictly limited and deficient. Some authors describe them as tissue basophils (mast cells) stating that there are no basophil granulocytes in the spinal fluid. The purpose of this paper is to contribut to the study of this subject. The material of the study consisted of the clinical records of 300 neurologic patients whose spinal fluid cytologic examinations revealed the basophils. The results of these studies showed that the basophils of the cerebrospinal fluid and the blood basophils are morphologically identical. However, the lack of correlation between the number of basophils in the blood and in the spinal fluid suggests that the basophil of the spinal fluid comes from the leptomeninges and in a sense it is a tissue basophil. In the group of patients with inflammatory diseases of the nervous system (Group 1), mostly cases of lymphocytic meningitis, meningo-encepha- litis, and meningomyelitis, the basophils ranged between 0.1 and 18 per cent. In the cases of purulent and tuberculous meningitis the basophils were observed in a lesser number (0.1 to 5 per cent). In the group of patients with changes in the cerebrospinal fluid due to subarachnoid hemorrhage, brain cysticercosis and air injected into the subarachnoidal space (Group 2), the basophils ranged between 0.1 and 11 per cent. In several patients plasma cells and eosinophils were frequently observed in association with the basophil leucocytes. There was a good correlation between basofils and eosinophils in the group of patients with problable immune-allergic reactions (Group 2). Basophils disappear rapidly from the spinal fluid after the onset of the disease. Usually basophils are seen in cases with spinal fluid pleocytosis, but it is not uncommon to observe them in cases with normal cell count. We know nothing about the meaning of the spinal fluid basophil in relation to central nervous system diseases and this is a field open to clinical and experimental investigations. It would be tempting to suggest that basophils do appear in the spinal fluid as part of the cytologic changes which point out to an immune-allergic reaction in its acute phase.